Como sua empresa pode lidar com os impactos da crise
A crise em decorrência da pandemia de Covid-19 é inevitável e atingira todos os setores da economia. Os lideres empresariais precisam lidar com bastante cautela neste momento, pois os efeitos podem ser devastadores em suas empresas. Podemos elencar muitos itens que podem ser uteis neste momento, mas as empresa possuem situações distintas, desta forma, gostaria de destacar os itens que considero essenciais e que podem auxilia-lo neste momento de turbulência.
Em toda crise podemos considerar que teremos apenas 4 certezas:
1 - O maior risco neste período é não fazer nada;
2 - Toda crise tem um início e um fim;
3 - Toda crise é danosa para muitos, mas também é um período de oportunidades para outros;
4 - Toda crise nos traz lições para vida.
Para lidar com os impactos da crise em nossas empresas, precisamos:
Gerenciar a crise
O primeiro passo é diagnosticar todos os riscos e impactos gerados pela crise em nosso negócio, seus impactos e quais são os nossos limites.
Para isto seria importante criar um Comitê de Crise multidisciplinar com as lideranças das principais áreas que são impactadas pela crise.
Este comitê deve ser capaz de avaliar as todas as necessidades, mitigar os impactos causados aos colaboradores, fornecedores e clientes, estabelecer e executar planos de ações imediatas, de curto e médio prazo.
Comunicar
Em momentos de crise sempre esperamos que um líder seja transparente com todos.
Além disso, é de extrema importância que todos sejam comunicados sobre como a
empresa está sendo afetada e seu plano de ação. Desta forma se torna necessária
a criação de um Plano de Comunicação efetivo a fim de evitar pânico, distorções
e impactos negativos com fake News.
Agir
O respeito a todos e suas respectivas experiências são uma grande contribuição.
Porém a maioria de nós nunca vivenciou uma crise como esta anteriormente.
Portanto se torna necessário mais do que nunca agir baseados prioritariamente
em fatos e números. O mais prudente seria o Comitê de Crise de posse dos fatos
e números, criar os vários cenários possíveis para as devidas analises e
interpretações, estabelecendo assim um Plano de ação mais assertivo.
Mudar
Avalie a situação do mercado atual e confronte ao seu modelo de negócio.
Com certeza a rotina de trabalho vai mudar para suprir as demandas atuais das empresas.
Estamos todos fora da nossa zona de conforto, portanto pode ser o momento de quebrar nossos paradigmas, mudar, inovar e criar novas metodologias aos processos já existentes.
Se possível utilize de inovação ou tecnologia disruptiva.
O termo disruptivo nos remete à ideia de algo que quebra paradigmas, separa o antes do depois e a Inovação, por sua vez, traduz bem a ideia do avanço, superação, renovação e criação.
Nesse sentido, podemos definir a inovação ou tecnologia disruptiva como superação de uma ideia, processo ou produto, já existente, através de novas tecnologias, transformando completamente o mercado e suas formas de funcionamento.
Focar
Naturalmente estamos todos apreensivos e temerosos com a enxurrada de notícias que recebemos a todo o momento e isto normalmente nos direciona a centenas de pensamentos distintos e nos tirando do caminho anteriormente definido, ou seja, perdemos o foco e não sabemos o que fazer. Nas empresas ocorre o mesmo!
Todos precisarão estabelecer novas metas e principalmente quais recursos serão necessários para atingi-las.
Não se esqueçam de atuar no seu circulo de influencia.
Cooperar
Já estamos observando o aumento do nível de desemprego e este será um dos grandes desafios a serem enfrentados pela sociedade.
A responsabilidade social empresarial é um tema que vem se intensificando desde os anos 90. Este modelo de responsabilidade social é diferente da filantropia, pois não se trata de caridade, mas em projetos comunitários com todas as partes interessadas da empresa (acionistas, clientes, concorrentes, fornecedores e colaboradores) e da sociedade (comunidades, governo, etc.).
As demissões podem se tornar inevitáveis, inicie apoiando a todos durante o processo, seja o mais justo possível, seja claro e ofereça ajuda!
Depois expanda o projeto na medida do possível.
Lembre se que o quanto antes a sociedade se recuperar, mais rapidamente o consumo aumentará e assim por diante.
Diante deste cenário, não tenha receio de procurar ajuda externa profissional. Uma consultoria empresarial pode auxiliá-lo na superação da crise.
O início de cada período é o momento mais importante para analisar o planejamento do seu negócio.
Esta atividade é muito importante, pois nela analisamos tudo o que foi e o que não foi executado, os erros e os acertos, e o que é mais importante os motivos pelos quais eles ocorreram.
A correta interpretação do passado serão nossas medidas históricas, e nos ajudarão a mensurar e estabelecer as metas para o novo período.
“ O futuro não é previsto ele é preparado. ” – Maurice Blondel
E você esta se preparando para 2018 e para o futuro?
Destacamos algumas dicas para a sua Gestão Estratégica:
1 – Aprenda com o passado:
O que já passou é fácil de medir, mas não podemos atuar nele, portanto tire o máximo de informações das fases passadas e as transforme em suas medidas históricas, será com base nelas que determinaremos o ponto de partida de suas metas. E não se esqueça de que os acertos do passado devem evoluir ou se transformarão nos seus erros do futuro;
2 – Crie sua Gestão Estratégica com bases solidas e divida em três níveis e etapas:
· O primeiro será o Planejamento Estratégico da Empresa ou planejamento de longo prazo, nele devemos conhecer muito bem todos os aspectos internos e externos da empresa. Uma ferramenta interessante para esta analise é a matriz SWOT. Nesta etapa destacamos a real necessidade de conhecer friamente a si mesmo, seus produtos, o posicionamento deles, concorrentes, necessidades dos clientes e tendências do seu segmento de mercado.
· Em segundo será o Planejamento Tático ou planejamento de médio prazo, nesta etapa fazemos o direcionamento para todos os departamentos da empresa, onde cada departamento irá desenvolver seus modelos de trabalho, metas e planos de ação sempre alinhados com o Planejamento Estratégico.
· Por último o Planejamento operacional ou planejamento de curto prazo, é nesta etapa que definimos os planos de ação das equipes e dos indivíduos, quem faz o que, como e quando, como serão feitas as medições e acompanhamento das metas. Enfim, definimos as atividades rotineiras do dia-a-dia da empresa, alinhadas com o planejamento estratégico e tático.
3 – Estabeleça Metas Inteligentes adotando o padrão SMART:
- Específica ( S pecific): a declaração da meta precisa definir com toda clareza o que se deseja atingir, sem margem para más interpretações para que seja compreendida pelos colaboradores;
- Mensurável ( M easurable): também precisamos mensurar os resultados, por isso, para cada meta, é preciso uma métrica para acompanhá-la;
- Atingível ( A ttainable): a meta também precisa ser atingível, por isso, é muito importante avaliar o ambiente interno e externo antes de criá-la;
- Relevante ( R elevant): outra questão importante é alinhar as metas à visão da empresa elaborada no planejamento estratégico, como vimos;
- Temporal ( T ime based): por fim, a meta também deve ter um prazo fixo para que realmente seja priorizada pelas equipes.
4 – Foco e Disciplina na Execução,
De posse dos Planejamentos e Metas, vem o mais importante e difícil para a empresa a Execução da Estratégia. Se não for bem implantada e executada qualquer planejamento se tornará um fracasso. Mantenha o foco e a disciplina na execução implantando poucas metas de cada vez, focando nas medidas de direção, criando comprometimento, divulgando os resultados com fácil interpretação, faça os ajustes necessários e torne estes passos em hábitos.
5 – Recompense e Comemore as conquistas.
Mantenha se realmente informado sobre os resultados realizando medições, analisando tudo e posteriormente divulgando. Recompense e comemore as conquistas, desta forma todos estarão vendo que a empresa e seus lideres estão cientes dos esforços e resultados de todos. O resultado é mais comprometimento com as metas da empresa, criando um ambiente motivado, sadio e sustentável.
“ A melhor maneira de prever o futuro é cria-lo. ” – Peter Drucker
Quer saber mais sobre como preparar para 2018 e o futuro, entre em contato ficaremos honrados em ajudá-lo.O que mais vemos atualmente são lideres ocupados, pressionados pelos problemas e pelas urgências diárias, que mal conseguem manter a empresa funcionando. Estão tão ocupados que não conseguem enxergar ou pensar em novas estratégias para o futuro e ao longo do tempo esta situação consome todas as suas energias e recursos.
Já estamos no final do ano e os resultados de sua empresa devem estar praticamente definidos.
Você sabe identificar onde acertou e onde cometeu erros?
A grande maioria dos lideres das empresas ainda não tem claramente esta visão e ficam culpando a crise, a corrupção e os políticos, não que eles não sejam os grandes protagonistas desta crise, mas ficar se lamentando aguardando tudo melhorar de nada adianta. E esta é a postura do reativo.
Se você não esta satisfeito com os resultados de sua empresa, sabe que precisa mudar algo, mas nem imagina como, é um sinal claro de que é preciso procurar ajuda imediatamente, caso contrario seu futuro estará à mercê do acaso.
Quebre seus paradigmas e deixe a vaidade de lado, a mudança se inicia por você e de dentro para fora.
“Quando não podemos mais mudar uma situação, somos desafiados a mudar a nós mesmos.” – Viktor Frankl
Seja uma pessoa proativa e assuma a responsabilidade e o controle de suas escolhas, procure outras possibilidades, trabalhe com foco no seu circulo de influência e despenda sua energia e recursos naquilo que realmente ira impulsionar sua empresa para o sucesso.
A postura do proativo é estar sempre na busca de melhorias e aberto a mudanças.
Vou citar a Oração da Serenidade do A.A. - “Concedei-nos, Senhor, a Serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar, Coragem para modificar aquelas que podemos, e Sabedoria para distinguir umas das outras.”
Quer saber mais sobre este assunto para identificar e iniciar um novo processo de mudança em sua empresa?
Seja proativo e entre em contato conosco, ficaremos honrados em ajudá-lo.
A organização de nossos pensamentos, das ações e rotinas de trabalho, impacta efetivamente a nossa vida, desde a nossa produtividade, saúde e a felicidade.
Nosso cérebro esta constantemente buscando maneiras de poupar esforços, principalmente transformando as rotinas em hábitos. Resumidamente, podemos dizer que o cérebro reduz seu esforço mental criando hábitos para realizar as tarefas rotineiras como, por exemplo, respirar e andar. Desta forma o cérebro para de participar totalmente da tomada de decisões, e um cérebro mais eficiente pode dedicar mais energia mental para desenvolver outras tarefas importantes.
Pesquisadores do MIT identificaram que existe dentro de nosso cérebro um processo de loop de três estágios, o que chamaram de “Loop do hábito“.
No primeiro estágio existe uma deixa, um gatilho que põe o cérebro em modo automático e indica qual hábito deve usar, no segundo estágio entramos na rotina , que pode ser física, mental ou emocional, já no terceiro estágio recebemos uma recompensa , que ajuda o cérebro a identificar e memorizar o loop especifico no futuro.
Ao passar do tempo, este loop é tão automático para o cérebro que surge o senso de antecipação e desejo, nascendo assim os hábitos.
Conforme vamos associando as deixas às recompensas , surgem inconscientemente os anseios e esta expectativa pela recompensa é que coloca o loop do hábito em movimento.
Existem vários tipos de hábitos os quais surgem sem nossa permissão, mas podem ser evitados. O que não se consegue é eliminar um velho hábito, só conseguimos mudá-lo.
Assim como os indivíduos, as empresas também são capazes de mudar seus hábitos para se tornarem mais competitivas e vitoriosas.
Vamos a um exemplo real: Manhattan, Outubro de 1987, diante de uma plateia repleta de investidores e analistas da bolsa de valores, a Alcoa uma das maiores empresas processadora de alumínio do mundo e que estava em dificuldades pela falta de produtividade e qualidade, apresentaria seu novo diretor executivo Paul O´Neill, um ex-burocrata do governo e pouco conhecido em Wall Street. Em seu discurso de apresentação, toda a plateia esperava pelo roteiro previsível de sempre, mas O´Neill simplesmente falou sobre a segurança no trabalho na Alcoa e que apesar dos índices baixos de acidentes na empresa, agora a meta seria um índice zero de acidentes na empresa e não se ouviu sobre mais nada nem sequer sobre os custos, despesas, lucro ou qualquer outro assunto financeiro.
Após um longo silencio, foram feitas algumas perguntas sobre a divisão aeroespacial e sobre o capital da empresa, e responde O´Neill. “ Se vocês querem entender a situação da Alcoa, precisam olhar os números de segurança dos nossos locais de trabalho. Se diminuirmos nossos índices de acidentes, não será devido a um esforço motivacional ou às baboseiras que às vezes vocês ouvem de outros diretores executivos. Será porque os indivíduos desta empresa concordaram em se tornar parte de algo importante e dedicaram-se a criar um hábito de excelência. A segurança será um indicador de que estamos fazendo um avanço em mudar nossos hábitos em todo o âmbito da instituição. É assim que deveríamos ser avaliados. ”
Alguns investidores chegaram a vender imediatamente suas ações, antes que todos o fizessem, considerando que a empresa havia contratado um maluco e que ele iria acabar a empresa.
Na realidade O´Neill sabia que para transformar a Alcoa, não adiantaria mandar as pessoas mudarem, pois não é assim que o cérebro funciona, deveria focar inicialmente em uma única meta com foco capaz de unir as pessoas e pudesse mudar a maneira como trabalhavam e se comunicavam.
Sua estratégia era bem simples, ele acreditava que se a meta era alcançar índice zero de acidentes, todos na organização precisariam entender por que os acidentes ocorriam, e para entender isto precisariam entender como eram os processos de fabricação e depois entender por que os processos de fabricação estavam dando errado, e somente depois poderia contratar pessoas para capacitar os funcionários em processos mais eficientes, controle de qualidade e assim por diante. Enfim O´Neill acreditava que se o trabalho fosse feito de maneira correta, também seria mais seguro, e a medida que os funcionários observassem e sentissem esta transformação, se iniciasse uma reação em cadeia e outros bons hábitos surgissem em toda organização.
Em seu plano identificou a deixa , o seu gatilho seria o funcionário ferido. E instituiu uma rotina automática, na qual sempre que alguém se ferisse o presidente da unidade, deveria reportar diretamente a O´Neill o acidente e apresentar um plano para garantir que o acidente nunca mais acontecesse em no máximo 24 horas. E como recompensa , somente as pessoas que adotassem ao sistema poderiam ser promovidas.
Desta forma, como os presidentes das unidades eram pessoas muito ocupadas e precisavam ser informados rapidamente por seus vice-presidentes, que precisavam receber as informações dos seus diretores, e assim por diante. E para isto precisavam que os funcionários os informassem rapidamente e que também dessem sugestões para ajudar a solucionar os problemas. Este novo hábito de comunicação, levou os funcionários a avisar sempre que detectassem algo e junto suas sugestões para prevenir qualquer acidente, o que significava na formação de um novo hábito corporativo.
Com a necessidade de se comunicarem com rapidez, O´Neill havia solicitado que todas as unidades do mundo inteiro estivessem conectadas em uma rede interna justificando que era essencial se ter os dados de segurança em tempo real e que todos também poderiam utilizar a rede para dar sugestões, surgindo assim um dos primeiros sistemas de e-mail corporativos legitimamente mundiais, o que passou a ser utilizado não somente para dados de segurança, mas para troca de informações rápidas para todos os tipos de assunto, o que proporcionou grande vantagem competitiva para Alcoa durante anos.
Iniciando, com a simples mudança de um hábito angular, a Alcoa em menos de um ano passou atingir altas recordes de lucro e em 2000 quando O´Neill se aposentou, a Alcoa tinha se transformado em uma das empresas mais seguras do mundo e consequentemente seu faturamento líquido anual e o valor de suas ações seria cinco vezes maior ao encontrado por ele na sua chegada.
Todos podemos mudar nossos hábitos e revolucionar nossas vidas.A execução das estratégias tem pouco valor até que seja implementada. Em um mundo onde as mudanças podem acontecer de um dia para o outro, passar do planejamento estratégico para a implantação e execução rapidamente é fundamental. No entanto, muitas empresas falham, colocando seus melhores recursos somente no planejamento estratégico e, acabam tratando a execução como um processo simples e desta forma não tão importante. Como resultado, as estratégias falham, os clientes se vão, os talentos são perdidos e o resultado financeiro é destruído.
Nestes casos o maior vilão passa a ser a estratégia, o líder ou o grupo que a criou.
Este engano de interpretação ocorre principalmente pela falta de literatura sobre a execução. Sempre se fala em planejamento estratégico, sempre se encontram cursos que abordem o planejamento estratégico, mas os cursos focados na execução são raros.
A EIU, em uma recente pesquisa multi-setorial global com 500 executivos seniores de empresas com receita anual de US $ 1 bilhão ou mais, aponta que as falhas de implementação são generalizadas e corrosivas: 90% dos entrevistados admitem que não atingem todos os seus objetivos estratégicos por falha na implementação.
Entre os principais motivos que dificulta as implementações, se destacam as atitudes culturais (24%), seguido por insuficiência de recursos ou mal gerenciados (22%) e a falta de agilidade (21%).
Na busca em solucionar esta falha, não existe um desafio único e predominante, há uma variedade de questões diferentes para cada organização e que exigem atenção de igual valor. Ou seja, para o sucesso da execução precisamos de muita disciplina, treinamento e esforços alinhados com a visão e recursos de cada empresa. O que significa em muitos casos, em uma mudança cultural da empresa.